Folhamax.
A Candidata à vice-prefeita de Cuiabá na chapa de Abilio Brunini (PL), a coronel da Polícia Militar, Vânia Rosa (Novo), foi perseguida pelo ex-marido, o também coronel da PM, Ronaldo Roque da
Silva, de 48 anos, e buscou abrigo no pátio do 1º Batalhão da Polícia Militar, na Avenida XV de
Novembro, na Capital, na noite desta quinta-feira (17).
Ela conduzia um Virtus de cor preta enquanto o ex-marido dirigia um veículo Chevrolet de cor prata (modelo não divulgado).
Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado pelo capitão Hugo Rafael Carvalho Nascimento, relatando a entrada de ambos os veículos, por
duas vezes, no pátio do batalhão policial e também a insistência do motorista do carro prata para que a condutora do Virtus abaixasse o vidro e conversasse com ele, mas ela se recusou.
Conforme o documento, uma viatura da corporação estava estacionada no pátio do Batalhão e o comandante percebeu que o Virtus e o Chevrolet prata, entraram no pátio, deram uma volta no local e depois de parar alguns instantes na rampa que dá acesso ao pátio principal, acabaram se retirando
da unidade militar.
Passados alguns minutos os dois veículos retornaram ao pátio, e em dado momento o condutor do veículo prata, parou o carro e desceu.
Ele foi identificado como o coronel Ronaldo Roque que foi até a porta do carro preto e insistia para que o condutor abaixasse o vidro, o que não foi atendido.
Ao verbalizar com o suspeito o mesmo disse que não estaria acontecendo nada.
Entretanto, a testemunha que acompanhava Vânia informou que Ronaldo estaria perseguindo a militar há mais de 30 dias, e também percebeu que a respiração do suspeito, estava ofegante. Neste momento, Roque chamou Vânia de “barraqueira” e após alguns instantes entrou em seu veículo e retirou-se do local.
Vânia falava ao celular, mas devido ao seu estado emocional não foi possível estabelecer diálogo com os militares do 1º Batalhão. Demais policiais foram
acionados para dar amparo a ela e puderam finalmente conversar.
De acordo com Vânia, ela e Roque estão separados há cerca de 30 dias, e estaria sofrendo perseguição dele, mas que buscaria se acalmar para decidir
as medidas que adotará para aquela situação. Ela foi escoltada até sua residência e o boletim de ocorrência foi registrado como “ocorrêncis atípicas”.