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Vice-prefeito de Cuiabá é detido por crime ambiental; prefeito alega “injustiça e perseguição”

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O vice-prefeito e secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, do Partido Verde (PV), foi detido esta manhã, em Cuiabá, por crime ambiental. A autuação é referente ao descarte irregular de resídios da obra do Mercado do Porto. A prefeitura de Cuiabá, em nota, confirmou o caso e informou que Stopa foi levado para a Delegacia Especializada em Meio Ambiente após uma denúncia de que pisos provenientes da obra foram descartados irregularmente.

A prefeitura de Cuiabá lamentou o caso afirmando que “existem interesses políticos” na denúncia, que tem como objetivo prejudicar a entrega da obra, agendada para os próximos dias. “O vice-prefeito estava realizando uma vistoria na segunda etapa das obras do Mercado Antônio Moisés, localizado no bairro Porto. A detenção foi motivada por uma denúncia relacionada ao descarte irregular de resíduos da construção civil. Foi identificado que uma quantidade de pisos, provenientes da obra, havia sido depositada temporariamente na área externa do local, com remoção programada para ocorrer ainda nesta data”, diz trecho da nota.

“A prefeitura ressalta que existem interesses políticos por trás da denúncia, com o objetivo de prejudicar a entrega da obra, agendada para os próximos dias, em um momento que marca o encerramento do mandato da atual gestão”, acrescentou.

A administração informou também que o caso está sendo acompanhado pelo procurador-geral do município.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, classificou como “injusta” a detenção do vice-prefeito  “Quanto às acusações e denúncias que surgiram em relação ao Mercado do Porto, vejo uma perseguição injusta. Parece que tudo foi armado para criar um espetáculo: havia mídia pronta, câmeras posicionadas, como se estivessem esperando por isso. Não quero parecer injusto, mas é evidente que estamos lidando com algo desproporcional. Se o problema é o descarte de resíduos da obra, vamos ser francos: esse tipo de material, como concreto, não representa um dano ambiental significativo. Ainda mais em um estado onde vemos problemas ambientais de verdade sendo ignorados, como garimpos ilegais e desmatamentos em grande escala”, disse, através da assessoria da prefeitura.

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