Na terceira posição aparece Goiânia (GO), com 138 dias. Fecham a lista Cuiabá (MT), com 115 dias, e Palmas (TO), com 113.
Além da estiagem, o Inmet emitiu alerta vermelho de “perigo” para onda de calor em 11 estados e o Distrito Federal, sendo eles: Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Brasil passa por um dos mais severos períodos de seca. Boa parte do país está coberto por fumaça de queimadas.
Situação por região
Segundo as previsões do Inmet, a região Centro-Oeste é aquela com a situação mais delicada. Em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal tem alerta de grande perigo para baixa umidade do ar. Os três estados (MS, MT e GO) também tem alerta de grande perigo para onda de calor, entre hoje e sexta-feira (13).
No Sudeste, alertas sobre risco de grande perigo em decorrência de onda de calor que deixará os termômetros até 5 ºC acima da média. No Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais este período deve durar até sexta-feira. A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 12%, em alguns momentos, em São Paulo e Minas Gerais. No Rio, a umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%.
Na região Sul, a onda de calor deve tomar conta da região sul do Paraná, todo estado de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul. O fenômeno deve durar até quinta-feira (12) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 20% em SC e RS. A situação mais grave está no Paraná, com alerta de grande perigo, que vai até sexta-feira, com umidade do ar abaixo de 12%.
No Nordeste, a situação é menos preocupante nas regiões que compreendem a faixa litorânea, entre o sul da Bahia e Natal (RN). Da faixa litorânea que vai da capital do Rio Grande do Norte até a divisa com o Pará, o INMET destaca a possibilidade de perigos para ventos costeiros, que podem durar até quarta-feira (11). O risco de vendaval também existe no oeste do Pernambuco e Paraíba, além da faixa central da Bahia, sul do Ceará e quase todo Piauí.
A região Norte tem previsão de temperaturas 5 ºC acima da média durante toda semana em Rondônia e no sul do Amazonas. O risco de baixa umidade estão previstos para boa parte do Pará, sul do Acre e Amazonas, além de todo estado de Rondônia.
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Tempo seco e quente na cidade de São Paulo por causa do calor • Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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Movimento intenso de banhistas na Praia Martim de Sá, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo • Estadão Conteúdo
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Tempo seco ganha força no Brasil • Marcos Santos/USP Imagens
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Amanhecer na cidade de São Paulo com onda de calor • RONALDO SILVA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Camada de poluição na cidade de São Paulo • Cris Faga/Estadão Conteúdo
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Cidade de Campo Mourão, na região centro-oeste do Paraná • Dirceu Portugal/Fotoarena/Estadão Conteúdo – 21.ago.2024
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Onda de calor pelo Brasil • Pixabay
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Onda de calor pelo Brasil • 31/1/2024 REUTERS/ Sofia Yanjari
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Onda de calor pelo Brasil • Banco de imagens/Pexels
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Praias em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina • Foto: DIETER GROSS/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO
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Silhuetas de árvores durante o pôr do sol em meio a onda de calor • Pascal Rossignol/Reuters
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Onda de calor no Brasil • Reprodução / Inmet
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Sol e calor na praia da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro • ESTADÃO CONTEÚDO
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Praia no Rio de Janeiro • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
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Poluição acumulada em São Paulo por causa do tempo seco e onda de calor • CNN
Quando o tempo muda?
As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.
“Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.
A região Centro-Norte do Brasil deve registrar volumes de chuva abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.
(Com informações de Alan Cardoso, Guilherme Gama e Beto Souza, da CNN)