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Em reunião com motoristas de vans, Flávia e Tião assumem compromisso de reduzir taxas e acabar com a indústria das multas

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A candidata à Prefeitura de Várzea Grande pelo PL, Flávia Moretti, e seu vice, o empresário Tião da Zaeli (PL), se reuniram com representantes de motoristas de vans, nesta quinta-feira (5).

 

Durante o encontro, os profissionais do transporte expressaram insatisfação, afirmando que a categoria tem sido ignorada pela atual gestão municipal. Eles relataram que nunca foram recebidos pelo prefeito Kalil Baracat (MDB), candidato à reeleição, e que suas reivindicações não foram ouvidas pela prefeitura.

 

“A gente não consegue nada com a prefeitura, nem fiscalização. Denunciamos os motoristas irregulares, eles não fazem nada e ainda mostram quem denunciou. Aí a pessoa vem atrás ameaçar. Quando começa o ano letivo, já começam as dificuldades. Aí chegam os clandestinos rodando sem treinamento e sem carteira. Para a prefeitura a categoria só existe no começo do ano, quando tem que pagar as taxas”, desabafa a motorista de van escolar, Telma Ramos.

 

De acordo com os profissionais, no início de cada ano, eles têm que arcar com diversas despesas, como o pagamento do INSS, alvará, vistoria do veículo e a compra do selo, além de custear os cursos de transporte escolar e de passageiros, além do exame toxicológico. Esses custos representam um investimento de cerca de R$ 1 mil, enquanto em Cuiabá, a soma de todas as taxas fica em torno de R$ 388,37 para pessoa jurídica.

 

Flávia Moretti se comprometeu em atuar de forma justa, buscando regularizar os motoristas que estão na clandestinidade, trabalhar para reduzir o custo das taxas e fornecer a estrutura necessária para que desempenhem suas funções com apoio da gestão municipal.

 

“Hoje temos cerca de 25 motoristas de vans trabalhando de forma legalizada no município, mas há espaço para, no mínimo, 50 veículos. Precisamos identificar o que está impedindo esses profissionais de se regularizarem. Não quero tirar o sustento de ninguém, mas também não podemos permitir que continuem atuando sem atender às exigências da prefeitura. É importante destacar que, ao estarem na legalidade, eles têm mais segurança para exercer sua profissão”, explicou Moretti.

 

Além das altas taxas, o motorista Lourival Rodrigues, que dirige van há 15 anos em Várzea Grande, disse que tem sofrido com a indústria das multas que passou a imperar no município.

 

“Minha van é longa, e quando tem trânsito, acabo sendo multado, falando que eu furei o sinal, principalmente, quando vou virar à direita. Já levei duas multas na avenida Filinto Müller por conta do semáforo”, relata.

 

Tião da Zaeli garantiu que vai trabalhar para que a mobilidade urbana atenda à sociedade, e não para gerar lucro ao município. Ele também afirmou que estudará maneiras de contribuir para que esses profissionais tenham mais qualidade de vida e segurança no exercício de suas atividades.

 

“Esses motoristas precisam de um lugar seguro para embarcar e desembarcar as crianças e adolescentes com segurança nas escolas. Vamos discutir formas de criar pontos de embarque e desembarque, sem atrapalhar o trânsito do local. Também vamos acabar com a indústria da multa. O trabalhador não pode ser penalizado pela falta de mobilidade urbana. A prefeitura não pode querer lucrar com o dinheiro suado do cidadão”, garantiu Zaeli.





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