POLÍTICA

Corregedoria investiga PM por busca ilegal em ficha de Botelho

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A Polícia Militar abriu investigação contra um policial que pertence ao grupo de inteligência de um batalhão, que entrou no sistema da instituição para fazer uma investigação sem permissão ao histórico do candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União).

 

Por estar exercendo uma atividade ilegal envolvendo sistema de investigação sem autorização judicial ou policial, o militar pode responder por crime militar e até ser afastado das funções.

 

O caso de arapongagem, que é o ato de espionar de forma anônima sem autorização legal, ganhou repercussão após publicação do Jornal Estadão de Mato Grosso, na noite de terçafeira (1).

 

Após investigação e se for comprovado que houve arapongagem, essa sindicância será remetida para 11ª Vara Militar, pois configura crime militar

Conforme o coronel José Nildo, atual chefe de Estado Maior da PM, o policial já foi identificado e tudo que foi remetido contra ele será investigado na Corregedoria da Polícia Militar.

 

“Uma sindicância para uma investigação desse policial já foi aberta para saber a veracidade desse policial por ter entrado no sistma e ter investigado o candidato Eduardo Botelho com número do CPF dele. Após investigação e se for comprovado que houve arapongagem, essa sindicância será remetida para 11ª Vara Militar, pois configura crime militar”, disse o coronel.

 

Nildo ainda explicou que só por estar utilizando o sistema da PM de forma ilegal o suspeito será identificado, pois todos que entram no sistema são identificados.

 

“Se ele estava exercendendo uma atividade ilegal da instituição, a Corregedoria vai descobrir. Nesse momento, a PM já dentificou o policial. Ele não é oficial e nem faz parte da Diretoria da Geral. Ele está no setor de inteligência de um batalhão. Mas, não vamos identificá-lo por agora. Vamos aguardar a investigação”, concluiu José Nildo ao Olhar Direto.

 

Suspeitas

 

Assim que a informação da ‘arapongagem’ tornou-se pública, levantou-se suspeitas sobre o coronel Ronaldo Roque, que trabalha na inteligência geral da Polícia Militar e também é esposo da candidata Coronel Vânia, que é vice-prefeita na chapa de Abílio Brunini (PL).

 

Mas com a identificação interna aponta que o autor das buscas pelo nome de Botelho não é um oficial, o nome de Roque logo foi retirado dessa situação.

 





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