Cinco distribuidoras de bebidas foram interditadas nas últimas 48 horas em Cuiabá, durante fase da Operação “Ordem Sonora”, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SORP), da Prefeitura de Cuiabá. As interdições foram por diversos motivos: falta de alvará sanitário e do Corpo de Bombeiros, condições de insalubridade, comercialização de produtos vencidos e estoques sem higiene.
Davi Valle

Na tarde de terça-feira (11), uma distribuidora de bebidas foi interditada no bairro Três Barras porque não apresentava alvará sanitário, documento necessário aos estabelecimentos que comercializam bebidas e alimentos. Em 30 dias, o proprietário deverá corrigir essa falha para voltar a operar normalmente.
Outra distribuidora foi flagrada vendendo cervejas e achocolatados com data vencida. Os produtos foram apreendidos e o proprietário autuado por infração sanitária. Também houve uma notificação para desobstruir calçadas que estavam ocupadas com mesas e cadeiras sem havia autorização.
Também no bairro Três Barras, uma distribuidora mantinha duas máquinas de tickets lotéricos, mesmo sem autorização para explorar jogos e loterias. As máquinas foram interditadas. Os proprietários foram autuados a não exercer nenhuma outra atividade que não esteja prevista no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas da Receita Econômica Federal.
Na quarta-feira (12), fiscais da ordem pública se deslocaram até a Avenida Beira Rio, onde interditaram quatro distribuidoras. A primeira não tinha licença para instalar um toldo na fachada, ao mesmo tempo em que atuava como bar, mantendo ilegalmente mesas e cadeiras na calçada. Fiscais da Vigilância Sanitária apreenderam 41 “Vapes”, cigarros eletrônicos proibidos de comercialização pelo Ministério da Saúde. Outras três distribuidoras foram interditadas porque não apresentaram alvará sanitário e atuavam sem extintores de incêndio, violando normas do Corpo de Bombeiros.
Davi Valle

Numa delas, fiscais da Vigilância Sanitária identificaram um estoque irregular de latas de refrigerantes. Os produtos estouraram devido à alta temperatura, atraindo abelhas e mosquitos transmissores de doenças.
A secretária de Ordem Pública, Juliana Palhares, declarou que a fiscalização será intensa em relação à poluição sonora e aos comércios que operam clandestinamente. “O comerciante deve se atentar às normas legais para que sua atividade não ofereça riscos à saúde pública conforme identificamos. Todos estes estabelecimentos poderão retomar suas atividades após as devidas correções”.