POLÍTICA

Cármen exalta urnas seguras e auditáveis em pronunciamento

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A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, exaltou as urnas eletrônicas durante pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite deste sábado (26), vésperas do segundo turno das eleições municipais.

 

Cármen Lúcia reforçou que as urnas são seguras e auditáveis e que estão preparadas para a segunda rodada de votação do pleito municipal.

 

“As urnas eletrônicas, seguras e auditáveis, estão preparadas para receber o voto de cada pessoa. Quem não votou no 1º turno não só pode, como deve ir às urnas neste domingo, se houver 2º turno em sua cidade”, afirmou a ministra.

 

“Ao votar, você faz uma escolha pelo seu futuro e pelo futuro das pessoas que você ama. Participe! Ajude a fazer a sua cidade melhor. Seu gesto faz o Brasil”, acrescentou.

 

Neste domingo (27), será realizado o segundo turno das eleições municipais em 51 cidades brasileiras, entre elas 15 capitais de estados. Segundo as últimas pesquisas, o cenário será bem apertado em algumas capitais, como Fortaleza (CE) e Manaus (AM).

 

Em seu pronunciamento, a ministra reforçou a importância dos votos, que descreveu como um importante mecanismo de transformação social.

 

“O voto é o gesto maior da vida democrática e um poderoso instrumento de transformação social. Sua participação é fundamental pelos que sonharam com a democracia antes de nós e lutaram para que tivéssemos esse direito, e para os que virão depois de nós, persistindo no mesmo empenho por um Brasil mais justo”, afirmou Cármen Lúcia.

 

Mais cedo neste sábado, o TSE realizou a Cerimônia de Verificação da Integridade e Autenticidade dos Sistemas Eleitorais.

 

No evento, ocorrido na sede do tribunal, em Brasília, entidades que fiscalizam as eleições confirmaram que os sistemas de recepção e totalização dos votos não foram alterados desde setembro, quando estes programas foram assinados digitalmente e lacrados.

 

A mesma cerimônia foi realizada um dia antes do primeiro turno. O evento é parte do ciclo de fiscalização dos sistemas eleitorais.

 

As eleições usam um conjunto de sistemas que são desenvolvidos, acompanhados e assinados digitalmente, disse Júlio Valente, chefe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE. Esses sistemas passam dois anos sendo desenvolvidos, segundo ele. E, um ano antes das eleições, foram abertos os códigos-fonte para a inspeção das entidades fiscalizadoras.

 

Participaram do evento representantes do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da Câmara dos Deputados, do Senado, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), do TCU (Tribunal de Contas da União), da Polícia Federal, da SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e do Ministério Público Federal).

 





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