O empresário Tião da Zaeli (PL) minimizou a decisão da Justiça Eleitoral em indeferir a candidatura dele a vice-prefeito de Várzea Grande. E disse crer que reverterá e terá a campanha liberada.
Não vão conseguir barrar a minha candidatura. Tem que ser resolvido [pela Justiça] até o dia 16. Não tem como dar errado
Zaeli é vice da candidata a prefeita Flávia Moretti (PL). Ocorre que o juiz Carlos de Campos, da 20ª Zona Eleitoral da cidade, acolheu parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) e barrou o nome do empresário.
Campos foi contrário à candidatura devido a não apresentação de certidão criminal e realização de doação ilegal por parte de Zaeli. Ambas as situações foram apontadas como critérios de inelegibilidade.
Segundo o empresário, o que ocorreu foi uma falha de comunicação entre os escritórios que cuidam da campanha dele e de Moretti.
“Temos dois escritórios [de advocacia] que cuidam da campanha e houve uma falha de comunicação. Um escritório não apresentou a certidão achando que o outro apresentaria, então atrasou. Não tenho certidão negativa, será apresentada no recurso. Não tenho medo e preocupação”, afirmou ao MidiaNews.
Ele disse não estar preocupado com o indeferimento e que a Justiça deve analisar o recurso e decidir até o dia 16 deste mês. A eleição ocorre em 6 de outubro.
“Não vão conseguir barrar a minha candidatura. Falam de doação, mas fiz isso há dez anos. A diferença que eu não poderia doar deu R$ 700 e foi estornada. Tem que ser resolvido [pela Justiça] até o dia 16″, disse.
“Não tem como dar errado, porque há jurisprudência neste sentido: o candidato, quando perde o prazo, pode apresentar certidões na defesa”, acrescentou.
Perante aos eleitores
Tião disse não acreditar que a decisão possa prejudicar ele e Moretti na campanha em Várzea Grande.
“Eles vão tentar, mas não tem como. A ‘bolha’ deles está ‘mamando na prefeitura’. Tenho história de transparência em Várzea Grande e o povo me conhece”, afirmou.
“Vou dizer que [minha imagem] fica até mais forte, porque eles acabam me divulgando. O eleitor percebe que existe perseguição. A preocupação deles é porque vou defender o povo e eles não, foram para tocar a prefeitura como propriedade particular”, completou.
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