POLÍTICA

Trump ameaça todo dia e Brasil não aceitará desaforo, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 2ª feira (17.fev.2025) que “todo dia” o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz ameaças. Afirmou que o país norte-americano está rompendo com tradição da década de 1980 de incentivar o livre comércio e defender a democracia. Segundo ele, o Brasil é um país sem divergências internacionais, mas que não vai aceitar “desaforo”.

“E aí fico pensando, cadê a democracia? Cade o respeito ao livre trânsito do ser humano, se você tem livre transito do capital, cadê o livre comercio que foi tão apregoado? E aí começa a ameaçar o mundo. Todo dia tem uma ameaça, todo dia tem uma coisa”, declarou.

“Não vamos aceitar nenhum desaforo”, afirmou o petista, para, na sequência, declarar que o Brasil é um país de paz e que prefere um abraço a um murro e um beijo a uma mordida.

Ao dizer que Trump está contradizendo a tradição de livre comércio da década de 1980, Lula se referiu a ele como o “novo presidente dos Estados Unidos da América do Norte”.

“Destrói aquele discurso do Consenso de Washington de 1980 do [Ronald] Reagan e da Margaret Thatcher que o negócio era abrir as fronteiras, era não ter barreira comercial, era comércio livre, que a gente tinha que comprar de tudo, que não tinha que ter imposto, que não tinha que ter empecilho. Esse era a lógica do consenso de Washington, e o Brasil aceitou”, declarou.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na 5ª feira (13.fev) que o governo está fazendo um balanço das relações comerciais com os Estados Unidos. Reforçou manter conversas com o vice-presidente e titular do Mdic (Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Geraldo Alckmin, sobre o tema.

“A área econômica, sobretudo o Ministério do Desenvolvimento, capitaneada pelo vice-presidente, está fazendo um balanço das nossas relações comerciais para que a reciprocidade seja um princípio a ser observado pelos 2 países”, declarou em entrevista a jornalistas.

Haddad também reforçou que a balança comercial é superavitária para os EUA e, portanto, favorável ao comércio norte-americano.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse na 5ª feira (13.fev) que o Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos.





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